segunda-feira, 4 de junho de 2018

Cuba aparece entre os países com as mais baixas taxas de homicídio na América Latina


Por Beatriz de Campos

Crédito: Google Images Sistema penitenciário cubano
Segundo estudo realizado pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), em 2013, Cuba está entre os países com as mais baixas taxas de homicídio na América Latina, com índices de 4,2 homicídios por 100 mil pessoas (em comparação, o Brasil apresenta uma taxa de 25,2). Mesmo com baixos números, as autoridades cubanas depositam grande importância no entendimento dos motivos e dos valores daqueles que cometem delitos.

Ao contrário de algumas "políticas de punição" que são utilizadas nas cadeias em vários países, Cuba tem as suas ligadas para a "reconstrução do ser social". Enquanto cumprem suas penas, os detentos são colocados para trabalharem em indústrias manufatureiras e trabalho comunitário, por exemplo. Além disso, eles recebem por seus trabalhos, sendo seus salários entregues às mulheres e filhos. Dentro das penitenciárias, os reclusos também têm direito de andarem por toda a penitenciária, assistirem televisão, a receberem visitas. E, ainda presos, têm direito ao estudo Fundamental, Médio e/ou Superior, além de desenvolver outras atividades intelectuais, culturais e esportivas. 

Apesar dos fatos apresentados, vale destacar a dificuldade de encontrar dados em fontes confiáveis que revelam mais a fundo sobre o funcionamento do sistema carcerário de Cuba, uma vez que o país não publica muitas informações acerca do assunto em meios oficiais. As citações do governo sobre o tema referem-se, de modo geral, apenas aos programas de reeducação e ressocialização existentes nas prisões.

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