Por Ana Beatriz
Kotinda, Guilherme da Costa Arruda e Maria Eduarda Spedo
Mesmo que a religião mais difusa entre as populações seja a mesma, há uma grande disparidade na cultura desses povos, suas interpretações de mundo e ideologias são diferentes, como por exemplo, o modo como representam a fé e como veem a morte.
Já no Brasil, a santa padroeira é chamada de Nossa Senhora da Conceição
Aparecida. Sua aparição foi dada no ano de 1717, quando registros foram feitos
no livro da Paróquia de Santo Antônio do Guaratinguetá à qual pertencia a
região onde a imagem foi encontrada. Três pescadores, encarregados de garantir
o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo que
visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem
muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da
imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse
momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco. Para os católicos,
portanto, a santa é sinônimo de esperança e devoção.
A cultura mexicana, encara a morte como algo positivo, como uma fase da vida de todos, algo necessário para que o mundo possa ser compreendido. Encaram essa passagem de forma irônica, preservando a memória da pessoa, como forma de respeito e consideração ao falecido. A maioria dos mexicanos acredita que o Dia de Los Muertos (1 e 2 de novembro) serve para homenagear seus entes queridos que passaram para a “outra vida”. No entanto, a maioria dos brasileiros retratam a morte como o fim, a perda da vida e com um aspecto triste. Coincidentemente, no Brasil homenageiam a morte no dia 2 de novembro, conhecido como dia de Finados, para relembrar de seus entes queridos, mas é considerado como algo fúnebre.
Pode-se perceber, portanto, que o México possui semelhanças e diferenças comparadas ao Brasil. Quando o assunto é religião e suas respectivas santas padroeiras, nota-se que a devoção por ambas é semelhante. No entanto, em relação à morte, os brasileiros ainda não aprenderam exatamente a festejar. Nem de forma metafórica.
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Dados de 2010 apontam que 64,6% dos brasileiros são católicos, já no
México, 89,3% da população é adepta dessa religião. Esses dados podem ser
evidenciados através de raízes históricas, como por exemplo, a colonização
desses países, cujas metrópoles eram majoritariamente católicas que
disseminaram seus valores nessas regiões.
Mesmo que a religião mais difusa entre as populações seja a mesma, há uma grande disparidade na cultura desses povos, suas interpretações de mundo e ideologias são diferentes, como por exemplo, o modo como representam a fé e como veem a morte.
As festas da padroeira do México conhecida como Nossa Senhora do Guadalupe é
celebrada como uma das datas mais importantes da cidade, onde atrai fiéis do
próprio país e de outros diversos, pois esta Santa é também apreciada e
reconhecida por diversas pessoas de diversos países. Segundo as crenças do
país, a Santa apareceu para o índio Juan Diego em 1531, pedindo-lhe a
construção de um templo em sua homenagem, este templo é conhecido,
hodiernamente, como “Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe” está localizado
no Monte do Tepeyac na Cidade do México.
| Fonte: Google Images |
A cultura mexicana, encara a morte como algo positivo, como uma fase da vida de todos, algo necessário para que o mundo possa ser compreendido. Encaram essa passagem de forma irônica, preservando a memória da pessoa, como forma de respeito e consideração ao falecido. A maioria dos mexicanos acredita que o Dia de Los Muertos (1 e 2 de novembro) serve para homenagear seus entes queridos que passaram para a “outra vida”. No entanto, a maioria dos brasileiros retratam a morte como o fim, a perda da vida e com um aspecto triste. Coincidentemente, no Brasil homenageiam a morte no dia 2 de novembro, conhecido como dia de Finados, para relembrar de seus entes queridos, mas é considerado como algo fúnebre.
Pode-se perceber, portanto, que o México possui semelhanças e diferenças comparadas ao Brasil. Quando o assunto é religião e suas respectivas santas padroeiras, nota-se que a devoção por ambas é semelhante. No entanto, em relação à morte, os brasileiros ainda não aprenderam exatamente a festejar. Nem de forma metafórica.
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