domingo, 27 de maio de 2018

Filmes revelam diversos modelos de sistemas penitenciários

Por Ana Laura Diniz

Crédito: Google Images  Cena do clássico "Um sonho de liberdade"
A lista de filmes tendo a prisão como temática é bem ampla. E, talvez até pela maioria apostar em enredos que abordam "histórias reais", não à toa, muitos deles emplacam a galeria dos "clássicos". Numa escala de produção que vai da década de 30 aos dias atuais, ao longo das mostras cinematográficas é possível perceber uma subdivisões interessantes: filmes que mostram presos injustamente e aqueles que, apesar da justa pena, o espectador se vê torcendo pela liberdade ou fuga do condenado; e há outros que a maioria torce pela condenação tripla, se possível. Também existem enredos que revelam a integração do preso junto a outros e/ou ao sistema; e aqueles que mostram o cotidiano de um ou mais prisioneiros dentro da prisão. 


Indicação - "Um sonho de liberdade", drama de 1994, do diretor Frank Darabont, é um daqueles filmes que se deve colocar na lista obrigatória - tanto pelo repertório cultural que ele suscita quanto pelas brilhantes atuações de seus atores, especialmente Tim Robbins e Morgan Freeman.

Boa parte do filme foi rodado na Penitenciária Estadual de Mansfield, em Ohio, que estava desativada na época das filmagens. Como a penitenciária estava em péssimas condições, foi necessário uma pequena reforma para que o local tivesse condições mínimas de filmagem. Na história de Stephen King em que "Um sonho de liberdade" foi baseado, o personagem Ellis Boyd Redding era irlandês. Este detalhe foi retirado do filme após a contratação de Morgan Freeman para interpretar o personagem. 

Crédito: Google Images  A liberdade pode estar onde menos se espera
A trama se passa no ano de 1946 quando Andy Dufresne (Tim Robbins), um banqueiro bem sucedido, tem a sua vida alterada ao ser condenado (pena perpétua) por um crime que não cometeu: o homicídio de sua esposa e do amante dela. Mandado para o pesadelo de qualquer detento, a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine, ele logo conhece Warden Norton (Bob Gunton), o corrupto e cruel agente penitenciário, que usa a Bíblia como arma de controle, e ao Capitão Byron Hadley (Clancy Brown), que maltrata os internos  sem qualquer escrúpulo. Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro da instituição. O filme é repleto de surpresas - e algumas tantas - de tirar o fôlego. Mas nada, absolutamente nada, supera a finalização da trama. E é claro que será preciso ver para crer e entender. 

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