A Bolívia, um dos treze
países da América do Sul, possui uma população de aproximadamente 10,89 milhões
de habitantes, segundo dados de 2016. O país tem duas capitais: Sucre
(constitucional) e La Paz (Sede do Governo). Devido à colonização espanhola, o
país possui o espanhol como idioma oficial, mas, também, adota outros idiomas
como o Aimará, Guarani e Quéchua.
Sendo parte do Império
Inca no século XV, o país é, hoje,
multiétnico (ameríndios, asiáticos, africanos, europeus, mestiços) e, devido a
essa diversidade, responsável por riqueza artística, literária, musical,
culinária.
Em 2014, segundo a ONU,
dentre os países da América Latina, o país com maior proporção de indígenas é a
Bolívia com 62,2%. Enquanto o Brasil possui 900 mil indígenas e tem o maior
número de comunidades (305), a Bolívia tem 39. No Brasil são 70 povos em risco
e 13 na Bolívia.
Pensar
identidade cultural e nacional da Bolívia é considerar sua luta e resistência
contra a violência do domínio colonial que perdurou por mais de 200 anos,
culminando na independência em 1809 e na proclamação da república em 1825,
instituída por Simón Bolívar, quando o novo estado passa a ser denominada
Bolívia, em uma clara homenagem a seu libertador. Como também considerar outro
aspecto cultural de seu povo, aquele da formação de um modo de vida no qual
estratégias de aclimatação as fortes altitudes e as baixas temperaturas são
garantias de sobrevivência.
A
capital do país possui importantes construções e uma arquitetura típica que
mescla a herança Inca e espanhola. Os espaços culturais em La Paz, como museus,
centros culturais e praças se espalham por todo centro histórico, guardam não
somente aspectos históricos, econômicos e políticos, mas também preservam o
patrimônio material e imaterial dos diferentes povos que compõem a formação da
pluralidade da identidade nacional.
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