sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Identidade Boliviana tem a luta como marca

Por Beatriz Campos e Yasmin Spedo

A Bolívia, um dos treze países da América do Sul, possui uma população de aproximadamente 10,89 milhões de habitantes, segundo dados de 2016. O país tem duas capitais: Sucre (constitucional) e La Paz (Sede do Governo). Devido à colonização espanhola, o país possui o espanhol como idioma oficial, mas, também, adota outros idiomas como o Aimará, Guarani e Quéchua.

Sendo parte do Império Inca no século XV, o país é, hoje, multiétnico (ameríndios, asiáticos, africanos, europeus, mestiços) e, devido a essa diversidade, responsável por riqueza artística, literária, musical, culinária.

Em 2014, segundo a ONU, dentre os países da América Latina, o país com maior proporção de indígenas é a Bolívia com 62,2%. Enquanto o Brasil possui 900 mil indígenas e tem o maior número de comunidades (305), a Bolívia tem 39. No Brasil são 70 povos em risco e 13 na Bolívia.

Pensar identidade cultural e nacional da Bolívia é considerar sua luta e resistência contra a violência do domínio colonial que perdurou por mais de 200 anos, culminando na independência em 1809 e na proclamação da república em 1825, instituída por Simón Bolívar, quando o novo estado passa a ser denominada Bolívia, em uma clara homenagem a seu libertador. Como também considerar outro aspecto cultural de seu povo, aquele da formação de um modo de vida no qual estratégias de aclimatação as fortes altitudes e as baixas temperaturas são garantias de sobrevivência.
A capital do país possui importantes construções e uma arquitetura típica que mescla a herança Inca e espanhola. Os espaços culturais em La Paz, como museus, centros culturais e praças se espalham por todo centro histórico, guardam não somente aspectos históricos, econômicos e políticos, mas também preservam o patrimônio material e imaterial dos diferentes povos que compõem a formação da pluralidade da identidade nacional.



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